Ontem à noite em Faro, Jerónimo de Sousa, acusou os partidos que assinaram o acordo da troika de estarem com "pressa para tramar os portugueses". O secrettário-geral do PCP apontou como prova disso o facto de na versão do memorando de entendimento apresentada em Bruxelas se encurtarem prazos para a imposição de algumas medidas.
Jerónimo de Sousa deu como o exemplo os prazos relativos à alteração das leis laborais, definidos pelo líder comunista como "a facilitação e o embaratecimento dos despedimentos".
O líder comunista questionou-se ainda sobre como será possível aprovar essas medidas dentro dos prazos "praticamente antes de o Governo tomar posse, antes de o Governo discutir o seu programa na Assembleia da República".
Esta noite (ao contrário do que aconteceu no comício do PS, também em Faro), não houve protestos, mas as portagens também entraram no discurso de Jerónimo de Sousa.
Depois do jantar de frango assado, depois dos discursos, houve bailarico.
Para ouvir de viva voz.
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