sexta-feira, 1 de julho de 2011

Governo preocupado com contestação social e oposição com austeridade


Paulo Portas, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, encerrou o debate do Programa do Governo com um anúncio - não serão nomeados directores-adjuntos nos centros distritais de segurança social - e uma preocupação evidente com a agitação social que as medidas de austeridade poderão provocar.
A socialista Maria de Belém - que ontem dizia que só comentaria a nova contribuição extraordinária depois de conhecer os estudos  - afirmou que PS só está vinculado ao apoio das medidas contidas no Memorando e esta não está.
Francisco Lopes do PCP acusou o governo de utilizar os 800 milhões de euros de receita com o novo imposto no BPN.
Luis Fazenda do BE acusou a maioria de ter uma agenda oculta e silenciosa.
Heloísa Apolónia dos Verdes disse que Pedro Passos Coelho diz uma coisa num dia e faz o contrário mais tarde.
Nuno Magalhães do CDS afirmou que só por calculismo político a oposição não via preocupação social no programa do governo.
Luis Montenegro do PSD registou a elevação com que decorreu o debate.


Como a oposição não apresentou  moção de rejeição nem o governo uma de confiança, o Programa não foi a votos.


Peça disponível aqui.

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