A título excepcional, porque, justificou Marco António Costa, "o PM ainda está em fase organizativa do governo a preparar iniciativas relevantíssimas", as reuniões do Governo com os Partidos e os Parceiros Sociais que sempre antecedem um Conselho Europeu realizaram-se, não em S. Bento, mas com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no Palácio das Necessidades.
O PSD foi o primeiro a ser recebido. Delegação: Marco António Costa, Manuel Rodrigues, Luis Montenegro e Braga de Macedo que, por ter saído mais cedo da reunião, não ficou na fotografia.
O PS, a seguir, garantiu coincidência com o governo a nível de de entendimento e de preocupação com os objectivos a atingir em Bruxelas.
Maria de Belém reafirmou a intenção do PS de cumprir o memorando da Troika e o calendário previsto.
O CDS foi o terceiro.
Luis Queiró defendeu o rápido avanço das medidas previstas no memorando e afirmou-se convencido de que Portugal não viverá dias gregos.
PCP, BE e Verdes tiveram reuniões mais curtas. Os três defenderam a renegociação da dívida pública.
Vasco Cardoso da Comissão Política do PCP disse que a atitude patriótica que o governo poderia tomar neste Conselho Europeu seria propôr isso mesmo. E admitiu o aumento da contestação social.
Sobre isso, Luis Fazenda, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, não tem dúvidas.
Questionado sobre a entrevista de Miguel Portas ao I - em que este defendeu a saída da direcção do BE dos quatro fundadores - Fazenda não quis comentar.
Os Verdes foram os últimos da ronda da manhã e defenderam medidas alternativas para "pôr a Europa no bom caminho".
Pausa para Almoço
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