quarta-feira, 22 de junho de 2011

A primeira ronda nas Necessidades

A título excepcional, porque, justificou Marco António Costa, "o PM ainda está em fase organizativa do governo a preparar iniciativas relevantíssimas", as reuniões do Governo com os Partidos e os Parceiros Sociais que sempre antecedem um Conselho Europeu realizaram-se, não em S. Bento, mas com o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no Palácio das Necessidades.

O PSD foi o primeiro a ser recebido. Delegação: Marco António Costa, Manuel Rodrigues, Luis Montenegro e Braga de Macedo que, por ter saído mais cedo da reunião, não ficou na fotografia.



O PSD disse ter sugerido ao governo que no Conselho Europeu sublinhe as diferenças entre a realidade portuguesa e grega: Nós temos paz social e um governo novo.

O PS, a seguir, garantiu coincidência com o governo a nível de de entendimento e de preocupação com os objectivos a atingir em Bruxelas.



Maria de Belém reafirmou a intenção do PS de cumprir o memorando da Troika e o calendário previsto.

O CDS foi o terceiro.


Luis Queiró defendeu o rápido avanço das medidas previstas no memorando e afirmou-se convencido de que Portugal não viverá dias gregos.

PCP, BE e Verdes tiveram reuniões mais curtas. Os três defenderam a renegociação da dívida pública.


Vasco Cardoso da Comissão Política do PCP disse que a atitude patriótica que o governo poderia tomar neste Conselho Europeu seria propôr isso mesmo. E admitiu o aumento da contestação social.

Sobre isso, Luis Fazenda, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, não tem dúvidas.


Questionado sobre a entrevista de Miguel Portas ao I - em que este defendeu a saída da direcção do BE dos quatro fundadores - Fazenda não quis comentar.

Os Verdes foram os últimos da ronda da manhã e defenderam medidas alternativas para "pôr a Europa no bom caminho".

Pausa para Almoço

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