Audiências que se prolongaram por quase sete horas e que acabaram quase às 11 da noite.
O Primeiro-Ministro já tinha dado a conhecer o seu desconforto por a comunicação social ocupar a sala ao lado da sala onde ocorrem as audiências. Talvez por ter consciência de que desta vez, os jornalistas iam estar ali concentrados durante tantas horas, o gabinete do primeiro-ministro optou por remeter a comunicação social para as instalações de um anexo. Só que a decisão foi tomada quando os jornalistas já estavam na residência e a prepararem-se para gravar as declarações no final da primeira audiência.
Do gabinete de Imprensa do PM chegava o aviso: a primeira declaração era recolhida ali, na sala de sempre, que tem uma tapeçaria por cenário. As restantes já seriam gravadas no chamado “bunker do Cavaco” , assim apelidada essa sala porque as obras são do tempo de Cavaco Silva, mas deste então o espaço nunca mais foi utilizado.Dos jornalistas parte o alerta: não iria ficar bem na imagem gravar a primeira declaração com o cenário tradicional (ainda por cima, da delegação do PSD) e as restantes num cenário diferente.
Alerta acolhido, foi necessário, então, um contra relógio para transferir todo o material, a tempo de ouvir o Vice-Presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, o que motivou um atraso de quase uma hora.
Mas, porque nada estava pensado ou preparado foi preciso improvisar. O sistema de som da sala, não estava operacional. Valeu a equipa de imagem do PSD que se ofereceu para transportar para ali o equipamento que estava na sala tradicional.
Mas não houve tempo para preparar o cenário e, as delegações do partidos lá se foram sentando, à vez, num “palco à Conselho de Ministros”.
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