António Costa, em entrevista à Antena1 com o pretexto do livro "Caminho Aberto", editado esta semana, diz ter "recebido um cartão de António José Seguro a explicar que não pode estar presente e claro que foi convidado!"
Mas deixa um recado ao líder socialista recomenda que "o PS assuma o passado na sua totalidade" destes seis anos da governação Sócrates, dos quais Costa faz parte, sendo certo que "a História também se encarregará de depurar muita coisa."
Ainda sobre o passado, "(Sócrates) deve ir à Comissão Parlamentar de Inquérito, qual é o problema?"
E considera que é "interessante e útil" esclarecer tudo o que tem que ver com o BPN.
Defende, há anos, uma alteração do sistema eleitoral, mas "as máquinas do PS e do PSD não querem esta reforma."
Bem como insiste na Regionalização, como uma reforma essencial para desconcentrar a administração do Estado. Pelo caminho, critica a proposta de Miguel Relvas.
"Cavaco Silva tem fragilizado a sua posição no sistema e esperemos que nos próximos 4 anos recupere", considera o Presidente da Câmara de Lisboa.
Acredita que este Governo vai até ao fim da Legislatura, até porque tem o apoio do Presidente.
Nem zangado, nem cansado, com a vida política, diz-se disponível para o que vier.
Confessa que a iniciativa deste livro é um acto político que não é inocente, como nenhum acto político o é. E questionado sobre o lançamento de "Caminho Aberto" no dia 9 de Março (dia em que os PR tomam posse) para as livrarias, é uma coincidência, sublinhando que o dia foi escolhido pela editora.
Candidato a PR ou à liderança do PS? "O que tinha gostado muito era de ser Secretário de Estado dos Transportes!" António Costa não resiste e ri-se da nega que António Guterres lhe deu.
Nesta entrevista, António Costa questionado sobre se está à espera de algo que venha a acontecer – numa referência a uma eventual candidatura a Belém –, António Costa responde de forma pronta. “Não estou à espera. Este livro que publiquei demonstra que não tenho estado à espera. Em vinte anos tenho aproveitado cada minuto que tenho para fazer aquilo que posso fazer. É um dever de todos nós que estamos na vida política ir prestando contas do que fazemos”, sublinha.
Sem comentários:
Enviar um comentário