O Ministro da Economia, que se manteve na pasta, falando, a noite passada, num jantar com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, em Lisboa, contra "cortinas de fumo criados pelos partidos de oposição (...) e contra os lobbies instalados".
Segundo o Diário Económico, que teve acesso ao decreto-lei que irá ser discutido amanhã em Conselho de Ministros antecipado, aqui resumido por Rosa Azevedo, os fundos do QREN vão ser tratados por 7 ministérios.
No Parlamento, Basílio Horta, PS, quer saber do PM qual o Ministro responsável pelo QREN para que possa ser chamado à comissão parlamentar no sentido de se perceber qual o ponto de situação destes dinheiros comunitários.
Jerónimo de Sousa, PCP, entende que o problema não é do Ministro, mas sim da política.
Francisco Louçã, BE, entende o problema é que não há economia, como disse ao microfone de Frederico Moreno.
João Cravinho, PS, ouvido pela Antena1, entende que o lugar de "Santos Pereira não tem condições para o lugar".
António Saraiva, CIP, foi ontem a São Bento, mas ainda não para falar do QREN, onde entende que se deve manter a gestão dos fundos.
Álvaro Santos Pereira, mantém-se na pasta, esteve ontem 3 horas em São Bento a seu pedido (e não chamado pelo PM), reunido com o PM, saiu em contra-mão, com a Polícia a parar o trânsito, gere o QREN, mas não terá a decisão final sobre os destinos do investimento.
Um dia depois do último Conselho de Ministros houve uma fuga de informação para a imprensa.
Na madrugada de sábado, Pedro Passos Coelho confirmava-a, de viva voz, e dizia que ser Gaspar a ter a última palavra em matéria de QREN.
Na segunda feira, a imprensa citava o gabinete do Ministro da Economia falando num cenário de demissão.
O CDS entregava no parlamento um requerimento para saber de Álvaro Santos Pereira sobre as Parcerias público-privadas.
Álvaro continua ministro, mas menos.
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