sábado, 26 de janeiro de 2013

A crise não acabou

António Borges decretou o fim da austeridade, mas Passos Coelho refreou o optimismo do conselheiro do Governo ao recusar um  “caminho de facilidades”.

De Santiago do Chile, o Primeiro-Ministro passa a palavra aos portugueses: “a crise ainda não acabou” e, em jeito de aviso, lembra que faltam cortar 4 mil milhões de despesas permanentes.
 
Em declarações aos jornalistas, à margem da Cimeira CELAC – UE, Passos Coelho evitou comentar as declarações de António Borges, optando por uma mensagem bem mais prudente:  o regresso de Portugal aos mercados “não é um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida”, num processo que "ainda vai ser demorado".
Passos Coelho considerou que Portugal está agora "numa fase qualitativamente diferente", mas ainda tem pela frente, nos próximos anos, "um caminho difícil e estreito" de correcção de desequilíbrios.
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