Para ouvir aqui a entrevista na íntegra.
Francisco Louçã diz que a Troika e o Governo estão a preparar mais cortes nas pensões e acabar com meio salário ou um salário inteiro na Função Pública.
Volta a falar da Esquerda Grande porque "o povo não fica a ver que filme os partidos fazem e um partido que quer
representar a troika não pode governar". Porque já passámos o
abismo.
Fala de uma coligação onde entrem aqueles que "aceitarem uma economia
contra a Troika". Se o PS quiser continuar a cortar ..."não merece o
voto dos portugueses"
Considera ser preciso defender a devolução de salários e de cortes. E critica a
banca que distribuiu aos accionistas os lucros que tiveram com a especulação da
dívida portuguesa.
O antigo coordenador do BE diz haver um PS contra a Troika que "quer corrigir o desastre, não a actual
direcção". Considera que Soares tem razão, ao pedir a demissão do Governo,
porque soube ler a manifestão de 2 Março.
Sobre a saída de Daniel Oliveira responde sim à pergunta se lamenta a saída. Diz que é uma perda para o
partido. "Dei-me muitíssimo bem com ele, foi um excelente assessor!"
Mas não quer comentar a carta porque "há um tom de toque pessoal... e tudo isso é triste, não vou comentar". Acaba, no entanto, por fazê-lo.
Louçã traça um "excelente" retrato da liderança de Catarina Martins e João Semedo, afirmando "poderão fazer um
trabalho melhor (que ele fez) e com uma situção no país muito mais
difícil".
Aos 22 minutos, Francisco Louçã responde sobre a Corrente Socialismo e, para já, a ausência da UDP.
Pode também ler aqui a notícia que o Expresso fez da entrevista de Francisco Louçã à Antena1.
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