Depois de fazer "um monumental manguito para o Estado" por causa da "questão das faturas" Francisco José Viegas escreve a Paulo Núncio, o secretário de Estado dos assuntos fiscais, do CDS, no seu blogue :
"Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência. Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a C. N. de Proteção de Dados já deu o aval, depois que pague pela informação a quem quiser dá-la."
O ministro adjunto e dos assuntos parlamentares, Miguel Relvas, questionado no final do conselho de ministros, disse não ter tido oportunidade de ler as críticas de Francisco José Viegas, mas sublinhou que respeita "qualquer e todas as opiniões que são assumidas". Para ouvir aqui.
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