Pedro Silva Pereira, antigo ministro da Presidência de José Sócrates diz que a questão do voto socialista no Orçameto de Estado é também uma questão de liderança. Defende que se deve discutir internamente, mas a questão obriga a liderança.
E como oposição responsável deve pedir esclarecimentos sobre o desvio... que veio dar origem ao trabalho colossal. Porque afinal até agora o único esqueleto no armário... era do PSD na Madeira.
Acusa, por isso, o PM e o Ministro das Finanças de saberem que o desvio é por causa da Madeira e não o terem dito ao país. Desvio que se soube primeiro pela... troika!
Acusa também Vítor Gaspar de mistificar (ao dizer que o Tribunal de Contas sabia desde Abril 2011 e por consequência o governo também saberia) a questão porque foi na sequência disso que as autoridades estatísticas investigaram as contas da Madeira, não o governo da República.
Considera uma "gaffe" Pedro Passos Coelho ter assumido um segundo resgate se a Grécia cair, não
que não possa ter relação, mas o PM ter assumido isso é uma gaffe. Portugal colocou-se a par da Grécia, justamente o que não se pretendia
Sobre a actuação do PR, Silva Pereira constata um Cavaco Silva com Sócrates PM e outro com Passos PM. Em dois momentos: primeiro, o discurso do 5 Outubro revogou o de 9 de Março (da posse).
Agora contextualizou a crise portuguesa com a crise internacional; segundo, a frase dos sacrifícios que marcou o discurso de posse foi a mesma que inspirou a crise política (chumbo do PEC4 e eleições), agora Cavaco justifica os sacríficios.
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