Expressões várias vezes repetidas pelo Procurador Paulo Óscar Pinto de Sousa, o candidato do PSD para o Conselho de Fiscalização do SIRP (Serviços de Informação da República Portuguesa), para substituir Teresa Morais, actual secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares.
Diz ser contra a Constituição a ideia do período de nojo que que o próprio CF do SIRP recomendou ao parlamento para legislação futura, para evitar que os profissionais dos serviços de informação deixem de o ser e passem a quadros de empresas com as quais possam ter cruzado informações. Para que não voltem a ocorrer casos semelhantes ao de Jorge Silva Carvalho, agora quadro da Ongoing.
No final da reunião, todas as bancadas estavam visivelmente embaraçadas com as declarações de Pinto de Sousa. Reportagem aqui.
Já depois desta reportagem ser emitida, uma correcção: é preciso uma maioria de 2/3 para eleger o novo Conselho de Fiscalização do SIRP. Ou seja são precisos os votos do PS.
Ao fim da tarde de quinta-feira, Teresa Leal Coelho PSD, insistia no nome de Pinto de Sousa, em nome do Partido.
De nada valeu. Esta sexta-feira, o PSD viu chumbado o nome que escolheu para substituir Teresa Morais. Nem sequer os 108 deputados sociais democratas votaram.
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