A polémica estalou, sexta-feira passada, com uma notícia do Público: Miguel Macedo, Ministro da Administração Interna "recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana."
O despacho - "ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto -Lei n.º 72/80, de 15 de Abril, aos membros do Governo, que não tenham residência permanente na cidade de Lisboa ou numa área circundante de 100 km, é concedida habitação por conta do Estado ou atribuído um subsídio de alojamento, a partir da data da sua tomada de posse" - assinado pelo Primeiro-Ministro foi publicado a 29 de Setembro em Diário da República.
Miguel Macedo anunciou hoje que vai renunciar ao subsídio. Para ouvir aqui.
José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, fez saber entretanto que tambem vai abdicar do subsídio. Fonte do MNE citada pela Lusa afirma que "apesar de possuir um apartamento na zona de Lisboa, a residência permanente do secretário de Estado fica a mais de 100 quilómetros de Lisboa, motivo pelo qual lhe foi atribuído o subsídio. No entanto, José Cesário, decidiu abdicar do subsídio para não introduzir qualquer tipo de ruído na gestão política da Secretaria de Estado que tutela". (actualizado às 10:00)
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