A Conferência de Imprensa no final da audiência do Primeiro-Ministro português com o chefe do governo espanhol teve direito a tradução português/castelhano e castelhano/português. Ou melhor: meia tradução já que os jornalistas espanhóis precisaram da tradutora para entenderem as palavras do Primeiro-Ministro português, enquanto que os jornalistas portugueses, compreendessem ou não a declaração de Mariano Rajoy, viram-se obrigados a dispensar a tradução.
“Creio que os jornalistas portugueses entendem distintamente” - disse Passos Coelho para interromper a tradução, obrigando “Mariano” a falar...sem legendas.
Muitos e ruidosos…
A numerosa comitiva de jornalistas que acompanharam o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, na visita a Portugal, obrigou a vários rearranjos na residência oficial do Primeiro-Ministro.
A habitual sala de audiências acabou por ser ocupada pela comunicação social. Mas não chegou.
A sala ao lado, onde os jornalistas costumam registar as declarações oficiais, também teve de sofrer adaptações. Foram ali colocados vários televisores para os que não conseguiram ter lugar na sala onde Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy fizeram a conferência de imprensa.
Mudaram-se os móveis. Colocaram-se estrados e cadeiras, mas, ainda assim, o espaço foi pequeno para tamanha concentração.
A audiência entre os dois chefes de governo acabou por decorrer no primeiro-andar, no próprio gabinete de Passos Coelho.
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