quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
"Porque não existe um 'franchising' de pastéis de nata?"
A pergunta é de Álvaro Santos Pereira: "Porque não existe um 'franchising' de pastéis de nata?" - é a grande questão diz o Ministro da Economia ao defender que o caminho para a internacionalização das empresas portuguesas passa pela afirmação dos produtos nacionais.
O Ministro acredita que os pastéis de nata podem ser tão vendáveis "como os churrascos Nando's ou os hambúrgueres". Álvaro Santos Pereira anuncia que a estratégia da internacionalização da economia portuguesa e as exportações são, a partir de agora, uma prioridade do Governo como se pode ouvir no resumo feito pela jornalista Augusta Henriques.
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Alguém explica ao Sr. Ministro que os «pastéis de nata» não têm patente? Que franquiá-los internacionalmente seria uma inutilidade, já que os mesmos se comercializam em cadeias de retalho (ou mesmo em cadeias de restauração, alguma dela de grande valor acrescentado) em todo o mundo? O sr. Ministro não sabe que os «pastéis de nata», ou «pastéis de Belém» são produzidos e apreciados nos Estados Unidos, na China, no Canadá, em Angola, na Alemanha, etc.?
ResponderEliminarTenciona o Sr. Ministro propor um franchising de «caracóis e imperial»? Ou de «gambas à guilho»? Ou de «chocos com tinta»?
Aguardamos, impacientes, ideias tão brilhantes como a primeira: assim sim, em breve estaremos no coração da globalização comercial.