segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Igreja só aceita suspender feriados, não acabar com eles", diz Ribeiro e Castro à Antena1

Em entrevista esta manhã à Rádio Pública, Ribeiro e Castro diz ter informações seguras de que a Igreja Católica considera que os feriados religiosos não são para acabar 'ad aeternum', mas sim uma suspensão, enquanto durar o programa da Troika. A igreja não quer rever a Concordata!

Entrevista de José Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS, por Madalena Salema, aqui.  

No lançamento do livro que Ribeiro e Castro lançou na semana passada a favor do feriado do 1º. de Dezembro, o constitucionalista Jorge Miranda lançou o fim do Carnaval e dos feriados municipais.

Ele também não sabia do lapso, nem do cravo

O mais jovem deputado do parlamento português foi o entrevistado da semana dos 38 anos do 25 de Abril na Antena1.

Simão Ribeiro, 25 anos, da bancada do PSD, presidente da Jota do Porto, deputado municipal em Lousada, frequenta o curso de Direito.

A política faz parte da vida de Simão desde a adolescência. Nesta entrevista confessa que foi por Vítor Gaspar que só recentemente percebeu que subsídios só para 2015, que nunca tinha reparado que na bancada do PSD os cravos não abundavam no 25A, entre outras coisas. Pode ouvir aqui.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Ainda ele não era nascido (...) já eu estava na cadeia", diz Alegre

Não foi mais longe, por respeito ao cargo que o PM Pedro Passos Coelho ocupa, mas ouvido na reportagem de Célia de Sousa, na desfile da Avenida em directo na Antena1, Manuel Alegre diz que a questão do protagonismo não se coloca.

Antes de 1964, ano de nascimento do PM, já Alegre e Soares ou mesmo os capitães de Abril lutavam contra a didatura.

Noutro momento da reportagem, Vasco Lourenço acusa este governo de não representar os portugueses e confessa estar triste neste 25 de Abril.

"Juntem a vossa a minha voz", pede o PR no 25 de Abril

O discurso de Cavaco Silva nos 38 anos do 25 Abril.
Ouvido com pouca atenção pela câmara, o PR exortou os portugueses a "juntarem a sua voz à dele" para chegar ao estrangeiro uma boa imagem de Portugal.
Já no final do discurso, o PR apela ao governo para o diálogo com as oposições e parceiros sociais lembrando o acordo assinado de Concertação assinado em Janeiro, em risco de ser rasgado.
Directo das 12h aqui.

Comentário do analista político Raul Vaz.

Críticas de Jerónimo de Sousa, PCP acusando o PR de não estar à altura da situação, e de Francisco Louçã, do BE, lembrando que Cavaco esqueceu-se dos sacrifícios.
Desconexo com a realidade, resume Heloísa Apolónia dos Verdes.

Carlos Zorrinho, PS, com a ameaça de ruptura democrática porque o Governo não está cumprir os ideais de Abril e com o elogio ao discurso do PR, lamentando que não o tenha feito no passado.
Seguiram-se também os elogios do CDS com Nuno Magalhães e os do PSD com Luís Montenegro.

Assunção Esteves, PAR, defende a democracia como motor do bem-estar.
Pedro Pinto, PSD, o único que lembrou Miguel Portas, falou da Revolução forrada de veludo.
Helder Amaral, CDS, defende que a liberdade não tem proprietários citando indirectamente a ausência dos capitães de Abril desta sessão solene.
Agostinho Lopes, PCP, acusa PS, PSD e CDS de serem os responsáveis da crise.
Cecília Honório, BE, destaca o desmontar da herança de Abril.
José Luís Ferreira, Verdes, acusa o Governo de não governar para o povo.

Jorge Sampaio, satisfeito por estar no parlamento no 25 de Abril.

Miguel Portas na Rádio

O perfil por Susana Barros.

Entrevista de Miguel Portas a 14 de Maio de 2009, como cabeça de lista às eleições europeias. Europa, família e a vida.

Os amigos:
João Semedo, deputado do BE
José Manuel Pureza, antigo líder parlamentar do BE
Luís Fazenda, líder parlamentar do BE.

Os amigos do Conselho Superior:
A memória de Octávio Teixeira, antigo lider parlamentar do PCP, de Ana Gomes, eurodeputada do PS, de Bagão Félix, antigo ministro das Finanças da AD de Barroso.

Excerto do último Conselho Superior de 30 de Março de 2012.

Jorge Sampaio, antigo Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa ('apanhado' na Feira do Livro), antigo líder do PSD.

terça-feira, 24 de abril de 2012

25 de Abril:a polémica

Primeiro, o anúncio da Associação 25 de Abril. Peça de Carlos Guerreiro aqui.

Depois, os de Mário Soares e Manuel Alegre.

O ex-PR acusa o Governo de estar contra os princípios do 25 de Abril e em solidariedade com os heróis da Revolução decide tambem não participar na cerimónia de amanhã na AR. Aqui.

Manuel Alegre explica a sua ausência aqui.

Comentário de Raul Vaz aqui.

(atualização) Reação de Pedro Passos Coelho aqui.

Açores: CDS à espera de novo Governo

Jornadas parlamentares do CDS atentas às eleições açoreanas. Peça de Madalena Salema aqui.

Seguro e o cavaquinho



A foto é retirada do blogue do deputado socialista Acácio Pinto - "Jornadas parlamentares do PS: fotorreportagem dia 16 - e retrata o jantar das jornadas parlamentares do PS, em Bragança.
Depois dos Pauliteiros de Miranda, houve cantares regionais. António José Seguro tocou cavaquinho. Na sala não faltou quem reparasse "no jeito do Secretário-Geral para o cavaquinho..."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O PS em Bragança

No dia em que começam as jornadas parlamentares do CDS, lembramos como foram as do PS, na semana passada, em Bragança.



Na abertura, Carlos Zorrinho desafiou o Primeiro-Ministro a sair de São Bento e a ir até ao terreno ver o impacto das suas políticas. Peça

Francisco Assis criticou "a política isolacionista do Governo". Peça

À tarde, António José Seguro visitou a Câmara Municipal e o Tribunal de Vinhais, propondo a deslocação dos magistrados como alternativa ao seu encerramento, e ouvindo receios de que no futuro problemas entre vizinhos possam ser resolvidos à sacholada. Peça

Basílio Horta fez "mea culpa" no fracasso da venda da marca Portugal e criticou a diplomacia económica de Paulo Portas. Peça

Seguro fechou as jornadas com o anúncio de sete propostas para reduzir a fatura do gás e da eletricidade. Peça

domingo, 22 de abril de 2012

Guterres à Presidência da República! Bagão Félix dixit

Foi num debate na RTPI com Manuel Alegre - que lança Jaime Gama como candidato da esquerda - que o conselheiro de Estado indicado pelo CDS, em poucos segundos, lança o nome de Guterres.

Será que Paulo Portas também quer Guterres na Presidência?

sábado, 21 de abril de 2012

PTCruz à A1: Subsídios em 2015? "Só se houver espaço"

A Ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, em entrevista à Antena1, coloca a hipótese de não haver subsídios pós 2014 ao responder ao “lapso” de Vítor Gaspar que a Ministra não notou por ter lido o Orçamento de Estado de 2012. Diz, "se houver espaço", esperando que a situação europeia não se agrave e rejeitando que este lapso abale a confiança dos portugueses... Faremos "o pensável e o impensável para ultrapassar esta fase" porque vai levar décadas.

Até ao verão, o Tribunal Constitucional (TC), vai decidir sobre os cortes e sobre os subsídios. Se o TC chumbar será "uma catástrofe", diz Teixeira da Cruz, porque haverá uma recessão muito pior do que esta. E se for imposto? Uma matéria de Gaspar que a Ministra responde, e diz que não chegava.
Garante que a Constituição não está suspensa, mas não há dinheiro! Por isso faz questão de prestar tributo aos funcionários públicos. O caminho que este Governo está a seguir, afirma, é o único possível e não há perigo de se perder os príncipios constitucionais porque "os direitos fundamentais estão garantidos".
Sobre o PGR Pinto Monteiro afirma: “Não entendi que o mandato devia ir até ao fim, nem deixei de entender”. Subentende-se que, para Paula Teixeira da Cruz, ele devia ter saído, “compete aos próprios

Acusa o TC de ter sido juridiquês no acórdão sobre o enriquecimento ilícito e garante que tem soluções para ultrapassar as inconstitucionalidades que o TC encontrou.
Volta a defender o fim do Tribunal Constitucional, uma posição antiga de Paula Teixeira da Cruz, mas defende-a como Ministra. Só que, neste momento, não é prioritário colocar as funções do TC no Supremo Tribunal de Justiça.

Esta entrevista ocorreu antes de Saragoça da Matta retirar candidatura.
A Ministra da Justiça pensa que as escolhas feitas não eram tão desqualificadas quanto isso, houve casos piores no passado. Rui Pereira? Teixeira da Cruz disse não querer particularizar.
O facto de poder haver maçons como candidatos a juízes do TC preocupa-a.

As reformas em curso exigem mais de todos profissionais de justiça, é uma promessa da Ministra, que garante "os formalismos jurídicos vão terminar" e por isso os operadores vão mesmo ter de saber de Direito. 
Espera justiça no caso dos submarinos. Questionada sobre o receio de o caso terminar em Portugal como na Grécia, onde o Ministro da Defesa foi detido, responde, sem hesitar, que se "houver subornos e corrupção, espero que se faça justiça".
Sobre o mapa judiciário, critica a proposta de António José Seguro quando propõe “juízes caixeiros viajantes” que é como a Ministra apelida a proposta do líder socialista.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Alegre à A1: "Seguro? faz o que pode, mas é preciso realizar o impossível"

Em entrevista à Antena1, à jornalista Susana Barros, Manuel Alegre poeta de "Nada está escrito", o seu último livro.
Resistiu a falar do PS mas a poesia puxou o assunto.

Disse que António José Seguro "está a fazer o que pode, mas em política é preciso realizar o impossível".
Peça aqui de Susana Barros.

Deixa entender, entre risos, que não acataria a disciplina de voto sobre o Pacto orçamental, que lhe custa "ver o país curvado perante a Troika" e que não tem saudades do Parlamento.

Nesta entrevista, Alegre cita Natália Correia "a poesia é para se comer" e diz o seu poema "Balada dos Aflitos". 

Boaventura à A1: "TC não quer fazer ondas"

Boaventura Sousa Santos, director do Centro de Estudos Sociais da Univ de Coimbra. 71 anos.
Uma entrevista que teve como pretexto o lançamento do Observatório das Crises e das Alternativas e o Dicionário das Crises e das Alternativas, lançado esta semana.

Em entrevista à Antena1, Boaventura Sousa Santos, considera que a Constituição está suspensa porque o Tribunal Constitucional prefere não fazer "muitas ondas", garantir a estabilidade, quando há direitos que estão absolutamente suspensos e o TC não faz nada.

Por isso, entende que vivemos uma democracia de muito baixa intensidade, praticamente suspensa

Boaventura entende que o  PS, até agora, não tinha grande hipótese de se desligar da política feita porque assino o memo da Troika, mas com um segundo resgate, tem uma ocasião de ouro para  dizer que NÃO!

Se pudesse também votaria NÃO ao pacto. Defende que Portugal devia negociar cláusulas de excepção por causa da emergência nacional, por exemplo uma moratória na dívida, durante um ano, entre outras.

Entende que esquerda europeia deve procurar alianças para derrotar o eixo franco-alemão. Os partidos de esquerda têm de se entender na Europa e com os outros países. Considera não haver nada de radical nisto.
Porque a Europa precisa de outras alianças. Se Hollande ganhar em França poderá fazer frente ao eixo. Até Paulo Rangel está de acordo com isto. Boaventura nota a tensão no governo entre Álvaro e Gaspar, educado pelo capital europeu.

Já se faz o discurso da saída da Grécia do euro, criando um sistema dual, em que uns têm Euro e outros as suas moedas. Até a Espanha também pode ser resgatada.

Por muito que custe a acreditar, um dos problemas deste momento é haver excesso de liquidez.

UGT ameaça rasgar acordo de Concertação

Ou cumpre o assinado, ou a UGT rompe o Acordo de Concertação Social que assinou com o Governo e Parceiros e que a CGTP não assinou.

João Proença, líder da UGT está cansado de esperar pelas medidas previstas e que não chegam.
Esta ameaça de rompimento do acordo está ainda dependente de uma audiência com carácter de urgência que a central sindical pediu ao PM.
Madalena Salema.

Na reacção, António Saraiva da CIP, considera que apesar do atraso, o governo está a cumprir.

Pela CCP, confederação do Comércio, João Vieira Lopes, diz que está a acompanhar o cumprimento do acordo, para perceber se o governo está a cumprir.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A vontade do CDS de se abster na adenda socialista

Esta tarde, com a presença do PM, o parlamento discute o chamado pacto orçamental, o acordo que apenas 25 dos estados membros da União acordaram no início do ano.

O CDS, soube a Antena1, gostaria de se poder abster na adenda que os socialistas querem acrescentar ao Tratado, o PS pondera deixar cair a liberdade de voto para que acolha outras sensibilidades - Soares e Alegre votariam contra, se estivessem na AR, mas Galamba, Pedro Nuno Santos e Paulo Alves serão certamente 3 votos contrários ao voto a a favor dos socialistas.

A peça, na íntegra (e não editada com problemas do ponto de vista jornalístico e técnico, como passou esta manhã na rádio). Aqui.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

"Os Pedros fazem sempre falta na pauta...são os primeiros"

No final da visita, Pedro Passos Coelho insiste nas exportações portuguesas, perante uma plateia repleta de empresários em Maputo, a tentar conter os danos da entrevista à imprensa alemã.

Pedro Passos Coelho, o único Pedro na sala, esteve na instituição das Mães de Mavalange, com crianças mais necessitadas. Curioso, quis saber como estava a leitura das crianças e sobre o acordo ortográfico, comentou que "parece mais complicado do que é na verdade".
O nível da ajuda portuguesa a Moçambique manteve-se, apesar da crise.
Mas não é tudo que fica a saber, se ouvir a reportagem de Natália Carvalho.

Esta segunda-feira, ainda o acordo sobre a venda dos 15% da participação portuguesa em Cahora Bassa não estava fechado e a Antena1 já tinha os valores, através de fonte do Governo moçambicano contactada pela enviada especial Natália Carvalho. Para ouvir aqui.

Uma visita que teve o olhar de perto do Ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas e do Ministro da Economia Álvaro Santos Pereira. Ambos discretos, certamente por razões diferentes.

"São razões de interesse nacional" diz PR

Ao justificar a promulgação da medida que impede o pedido de reformas antecipadas até 2014.

Cavaco Silva lembra os pareceres dos constitucionalistas que entendem que promulgar não siginifica concordar. O Presidente que afirmou "ter toda a informação" por parte do Governo, também disse que não lhe cabe a ele publicitar as medidas que o executivo toma.
Sem dizer, disse . 

"Discussão com pouco sentido", diz PR

Falar da suspensão dos subsídios de Natal e férias também em 2014. Aqui.

A política do parece mal, segundo o PM

A entrevista do Pedro Passos Coelho, a partir de Maputo, à RTP.
A justificação do deslizar do corte dos subsídios de Natal e de férias para 2015 aqui, ao contrário do que este governo sempre afirmou através de vários responsáveis governamentais.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Era mesmo preciso esconder a informação

Confirma o PM, Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas em Maputo, onde está em visita oficial para vender a participação portuguesa na hidroeléctrica de Cahora Bassa.

2 dias em Maputo para resolver Cahora Bassa

Pedro Passos Coelho, o PM, de visita oficial a Moçambique, com Cabora Bassa na agenda, com o acompanhamento da enviada especial da Antena1, Natália Carvalho.
Ainda não se sabe quanto vai valer a a participação portuguesa.

Marcelo vs Seguro, agora sem resposta do líder

Marcelo Rebelo de Sousa ontem à noite na TVI diz que Seguro está à procura do inimigo externo.

E considera que foi um erro político a resposta do líder socialista a um simples comentador, erro que o próprio Marcelo reconhece ter feito quando foi líder do PSD.
Talvez por isso, nem António José Seguro nem a direcção do PS, responde desta vez.

Vai haver congresso extraordinário do PS?

Eurico de Figueiredo, antigo deputado, um dos rostos da crise académica de 1962, psiquiatra de formação, acha que é preciso. Para defender a democracia.

Escreveu uma carta aberta a António José Seguro e explicou, ouvido pela jornalista Isabel Moreira, as suas razões. Aqui.

sábado, 7 de abril de 2012

Olha que 3!

Costa, Santana e Carmona... os 3 no túnel do Marquês: reportagem de Lídia Cristo.

A próxima crise no PS está marcada para dia 12

E é por causa do Pacto Orçamental que será discutido esta 5ªfeira no parlamento, com duas propostas de referendo do PCP e do BE.
Seguro vai votar a favor do Pacto e contra o referendo, com o fundador Soares contra o Pacto e o quase fundador Alegre também contra.

Reportagem de Susana Barros.

Para memória futura: a crise no PS

A reunião (do Grupo Parlamentar do PS que durou 5 horas) foi fantástica, nas palavras de António José Seguro.

A reunião à porta fechada, aqui contada pela jornalista Susana Barros.

Reunião do Grupo Parlamentar que tinha como objectivo pôr um ponto final a críticas que se ouviram nesta semana como a de José Lello sobre Carlos Zorrinho.

Assis tentava ainda nessa tarde pôr água na fervura.

No dia anterior a esta reunião "fantástica", Carlos Zorrinho, líder parlamentar, lembrava na SIC Notícias que Isabel Moreira quebrou a disciplina de voto "uma segunda vez"
Isabel Moreira, a deputada independente, manifestou estranheza por eventuais sanções por ter votado contra as alterações ao Código Laboral. Basílio Horta, também independente, disse esperar que não haja sanções. E se sai da direcção da bancada como fez Pedro Nuno Santos, logo se vê.
Reportagem de Madelena Salema

"Havia a possibilidade de um Governo"

Há 25 anos, lembra Almeida Santos, com o PRD "nunca se chegou a falar de nomes", diz Hermínio Martinho à época presidente do PRD.

Foi a única moção de censura que fez cair um governo.
Almeida Santos e Hermínio Martinho cruzam memórias através da Antena1, nem sempre coincidentes.
Para ouvir aqui.

Até 2014 não há reformas antecipadas

A medida foi conhecida a meio da tarde de 5ªfeira (notícia trabalhada por Andreia Brito), apesar de estar aprovada há uma semana, em Conselho de Ministros, mas não constar do comunicado de 29 de março nem ter sido anunciada na conferência de imprensa que se seguiu.

Francisco Louçã, BE, considera uma decisão tomada "à socapa", e "matreira".

Para o STE, Sindicato dos Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço diz ser inconstitucional, lembrando que os representantes dos trabalhadores não foram ouvidos.

Ana Avoila, da Frente Comum, diz que é a primeira vez que isto acontece: Governo e PR aprovaram esta lei "pela calada da noite".

Bagão Félix, no Conselho Superior da Antena1, diz compreender esta medida do Governo.

Relvas e Passos: afinal quem tem razão?

Miguel Relvas, o Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, diz que não se passa nada, que Portugal vai regressar aos mercados a 23 de Setembro de 2013, como sempre esteve previsto.

Relvas reagia à entrevista que Pedro Passos Coelho Primeiro-Ministro (aqui tratada por Isabel Moreira) deu ao jornal alemão Die Welt, na qual reconhecia a possibilidade de Portugal não estar em condições para regressar aos mercados para o ano.

João Ribeiro, porta-voz do PS "agora o Governo vem dizer que já não tem a certeza?"

Se assim for (o afirmado pelo PM), "confirma-se o rumo do desastre", diz Jorge Cordeiro, PCP.

Reacções ao lapso de Gaspar

António José Seguro quer explicações do PM.

Francisco Louçã acusa o governo de devolver apenas uma semana de subsídio em 2015.

Octávio Teixeira, no Conselho Superior da Antena1, duvida que seja possível repor os subsídios em 2015.

Cavaco Silva, o PR, não se quis pronunciar sobre o tema dos cortes dos subsídios, quando foi à noite ver o filme do realizador Miguel Gomes "Tabu" (um tema que é caro ao Presidente, como é sabido), ainda antes de se saber do lapso do Ministro das Finanças, só tornado público no final do debate do Orçamento Rectificativo.

A questão dos corte dos subsídios de forma permanente foi colocada em Bruxelas, de manhã. Só à tarde é que o PM, em entrevista à RR, esclarecia (ver post anterior).

Esta semana, o Expresso fez as contas e diz que em 2015 apenas 10 ou 20%  em 2015 e 50% em 2016.

Reacções pré-lapso: Arménio Carlos CGTP, Bettencourt Picanço, STE e João Proença da UGT.

O lapso de Vítor Gaspar que não foi manchete

Foi na penúltima intervenção do Ministro de Estado e das Finanças durante o Debate do Orçamento Rectificativo.
Vítor Gaspar, demorou seis meses, depois da entrevista à RTP em Outubro, a reconhecer o lapso sobre o corte dos subsídios de Natal e de férias que afinal se entende até 2014, quando no discurso oficial e oficioso sempre se falou do corte dos subsídios em 2012 e 2013.
Reportagem de Madalena Salema.

As bancadas da maioria estiveram, ao longo deste Debate sobre o rectificativo, hirtas, de rosto fechado e abriram a boca de espanto quando Vítor Gaspar, só no final do debate, reconheceu o que disse ser um lapso, sobre o corte dos subsídios em 2014.
Nunca explicou como serão repostos em 2015. Nem mesmo a "reposição gradual" de que falou o PM em entrevista à Rádio Renascença à jornalista Raquel Abecassis, ou a distribuição dos subsídios em 12 vezes.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Promessa de Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos sai em defesa da independente Isabel Moreira.
O antigo vice-presidente que se demitiu esta semana por discordar das opções do líder em matéria de orçamento e código de trabalho, critica advertência feita à deputada independente pela direcção da bancada parlamentar. Lembra que a tradição no PS é de convivência com a opiniões diversas.

Apesar de ser contra promete no entanto cumprir a disciplina partidária no que toca ao Tratado Europeu que será votado na próxima semana.ouça aqui

Tribunal Constitucional chumba enriquecimento ilicito

terça-feira, 3 de abril de 2012

"Se fosse líder, provavelmente não faria"

A alteração de Estatutos que António José Seguro propôs e viu aprovada por quase 90% por cento na reunião da Comissão Nacional do PS na Guarda, diz Almeida Santos, presidente honorário do PS, em declaração exclusiva à Antena1.

Bruxelas preocupada com desemprego e quebra de exportações

Como conta o correspondente da Antena1 em Bruxelas, Luís Ochôa. Diz a Comissão Europeia que é preciso consolidar as contas públicas e fazer reformas estruturais em Portugal. Aqui.

Para já só a Constituição impede

Diz Peter Weiss, chefe adjunto da missão da Troika em Portugal, em Bruxelas, sobre o corte definitivo dos 13º. e 14º. meses.

O comentário de Nicolau Santos, a surpresa do comentador de assuntos económicos da Antena1, aqui.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

"Ribeiro e Castro teve atitude deplorável" acusa Pires de Lima

António Pires de Lima, presidente do Conselho Nacional do CDS que se reuniu esta sexta-feira em Leiria, não perdoa o voto contra de Ribeiro e Castro nas alterações ao Código de Trabalho por causa do feriado do 1º. de Dezembro.

Diz ainda Pires de Lima que apelou, no Conselho Nacional, para "que o grupo parlamentar (...) use de tolerância relativamente à forma como vai tratar esta indisciplina".

Até ao final do mês de Abril vai haver no Conselho Nacional do CDS para discutir o resto da Ordem de Trabalhos, que neste não houve tempo: a análise da situação política

domingo, 1 de abril de 2012

PS exige desculpas públicas de Marcelo

Na Antena1, em directo no noticiário das 23h, João Ribeiro, porta voz do PS, questionado por Vater Medeiros, disse esperar por um pedido de desculpas de Marcelo Rebelo de Sousa aos socialistas e ao secretário-geral do PS.

Marcelo chamou "golpaça" à alteração dos estatutos do PS. Aqui.

O essencial do comunicado do Secretariado Nacional do PS:
Durante largos minutos, o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa permitiu-se interpretar e fazer juízos de valor e de intenções sobre o caráter e motivações do Secretário Geral do PS, denegrindo o seu bom nome e reputação, atentando contra a sua integridade moral e imagem de cidadão e de político, com base em pressupostos e factos falsos.

As diretas para a escolha de candidatos a deputados, ontem aprovados pela Comissão Nacional do PS, adotam o princípio da proporcionalidade para a elaboração da lista final e não o princípio maioritário. O Dr. Marcelo Rebelo de Sousa faltou à verdade.
As eleições para os órgãos nacionais do PS realizam-se no próximo ano nos mesmos prazos previstos pelos atuais estatutos. Ao contrário do que afirmou o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, o Congresso Nacional nunca, mas nunca, esteve previsto realizar-se no início do ano de 2013. O Dr. Marcelo Rebelo de Sousa voltou a faltar à verdade.

A Comissão Nacional do PS aprovou os estatutos, porque tinha o dever de o fazer. Tinha um mandato expresso do Congresso, correspondia a um compromisso político do Secretário Geral. O processo de elaboração dos novos estatutos foi transparente e participado. Começou em Setembro e terminou, tal como prometido, em 31 de Março. Foi um processo aberto, transparente, público sobre a modernização do PS, no qual se envolveram milhares de simpatizantes e muitos independentes. Não foi um processo feito à sucapa e à ultima da hora. Foi um processo debatido ao longo de seis meses. Também aqui o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa faltou à verdade.

O Secretariado Nacional do PS vai formalizar a solicitação do direito de resposta/retificação à TVI ( o qual já foi solicitado telefonicamente) e expressa publicamente a sua solidariedade para com o Secretario Geral do PS perante tamanha falta de ética ou de profissionalismo do Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.


Os portugueses conhecem o dr. António José Seguro e sabem que é um cidadão exemplar e um político honesto.

Seguro: "Sinto um ponto de reforço"

António José Seguro sente que a sua liderança sai reforçada, depois da reunião da Comissão Nacional do PS, na Guarda.

O líder socialista conseguiu fazer aprovar as alterações aos estatutos sem votos contra. Na intervenção aos conselheiros, António José Seguro pediu mais aos militantes e menos ao "aparelho partidário".
 Aqui.

Os dois opositores presentes na reunião, Renato Sampaio e Isabel Santos, abandonaram a sala com a convicção de que a Comissão Nacional não estava mandatada para proceder à alteração estatutária, e com a ameaça de impugnação dos resultados.
António José Seguro desvaloriza.

Ouvir reportagem