quinta-feira, 7 de março de 2013

Manifestação não pode ser ignorada, diz Cavaco


Mais de um mês depois de ter participado na abertura do ano judicial, Cavaco Silva voltou ontem a sair de Belém.

Na fábrica da Nacional em Lisboa, o Presidente da República inaugurou a Moagem e respondeu a perguntas dos jornalistas.

Sobre a manifestação de 2 de Março - "as vozes que se fizeram ouvir não podem deixar de ser escutadas".

Sobre o seu longo silêncio - "tenho uma agenda muito intensa de 10 horas por dia e há uma coisa que sei:é que há uma relação inversa entre o protagonismo mediático de um Presidente da República e a sua capacidade de influência nas decisões políticas (...) Ninguém foi PM dez anos e acumulou com 7 anos de PR. Tenho uma informação que mais ninguém tem".


Sobre o prolongamento do pagamento da dívida - "é uma medida correta (...) Se eles estão dispostos a  alargar as maturidades é porque reconhecem que o povo português está a ter um comportamento muito responsável (...) eu espero que esta sétima avaliação da troika tenha em atenção os grandes sacrifícios  que têm vindo a ser pedidos ao povo português, a situação economica e social do país e a incidência daquilo que se passa no resto da Europa".

Sobre o desemprego - "é preciso colocar como primeira prioridade o crescimento económico e a criação de emprego. Se alguma coisa importa fazer no país é preciso alertar a UE".

Sobre a espiral recessiva - "os numeros são inequívocos (...) e por isso 2013 tem de ser o ano de inversão desta tendência."

Peça aqui.

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