quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Passos Coelho e as audiências

Há uns anos, no mesmo gabinete que hoje é ocupado por Pedro Passos Coelho, na sede do PSD, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitava um jogo da Selecção Nacional para despachar o correio. Um olho na televisão, outro nas cartas, dois ou três jornalistas (entre os quais, eu) ao lado e, Marcelo, frenético, lá ía comentado o jogo e falando de política.

Confessava ele, nessa altura, que só começou a interessar-se pela bola quando percebeu que era o melhor pretexto para alimentar qualquer conversa com os motoristas de táxi. E serviu-lhe de lição. Aprendeu as regras básicas das quatro linhas, confessou-se adepto do Braga que, à época, não comprometia ninguém, e passou a estar muito atento ao calendário dos jogos.

Também não reconheço a Cavaco Silva nenhuma paixão assolapada por futebol. Mas também nele já testemunhei muita atenção pelo calendário desportivo.

Episódios que me vêm à memória na noite em que Passos Coelho dá uma grande entrevista em simultaneo com a transmissão em canal aberto de um Sevilha-Porto.

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