segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saudades de Teixeira dos Santos e outras coisas mais...

Depois de Santos Silva, foi a vez de António Nogueira Leite, conselheiro económico do líder social democrata, em conferência de imprensa marcada para a sede do PSD seguida por Raquel Morão Lopes antes ainda de conhecer as críticas socialistas, quase a lamentar a falta de... Teixeira dos Santos.

Foi forte a barreira que socialistas vários foram fazendo aqui e ali ao Programa apresentado este domingo no Consellho Nacional do PSD. Ferro Rodrigues, antigo líder e cabeça de lista do PS em Lisboa, afirma que o programa social democrata é de direita radical e um retrocesso em termos de apoios sociais.

Vitalino Canas, logo pela manhã na Antena1, garantia que o programa socialista, apesar de ter sido apresentado antes do acordo com a Troika, não está desactualizado.

Rui Pereira, Ministro da Administração Interna, atacou a proposta do PSD considerando que não há duplicação de recursos pelo facto de haver PSP e GNR. Só pode ser desconhecimento, diz.

Também a Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro ouvida por Arlinda Brandão, entende que a privatização do Grupo Águas de Portugal não poderá ocorrer como o Programa do PSD pretende. E lembra a Constituição.

Ana Jorge, ministra da Saúde, teme pelos cuidados de saúde primários se ficarem como estão previstos pelo PSD.

Já no fim-de-semana, no encerramento da Ovibeja, Cavaco Silva deixava a sua opinião sobre a redução da Taxa Social Única proposta pelo PSD. Concorda, como conta Paulo Nobre. Opinião que Santos Silva criticou indirectamente (ver post anterior). Ao almoço, em Castelo Branco, Jerónimo de Sousa fez as contas a partir do programa social democrata e não percebe como é que vai ser aplicada a regra do saem 5 entra1, como ouviu Paulo Braz.

João Semedo, deputado bloquista, no Porto, também em conferência de imprensa marcada no dia, apelidou o programa do PSD de terrorismo social.

Na Madeira Alberto João Jardim fez com que o Acordo da Troika fosse publicado, na íntegra, por ser aquele que verdadeiramente interessa, não os programas eleitorais dos partidos, inclusivé o do seu.

À margem das reacções politico-partidárias, aqui fica o alerta do Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins que, convidado para o almoço do American Club seguido por Paula Veran, veio dizer que são as autoridades portuguesas que têm de zelar pelo cumprimento das nossas contas.

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