sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Montenegro à A1: Lei de imprensa vai ser alterada

Luís Montenegro, 38 anos, advogado, lider parlamentar do PSD.
A entrevista para ouvir e ver aqui.
 
Considera que para se fundirem os serviços secretos (SIRP com SIED) é preciso acordo com o PS mas também com o CDS, que é contra, reconhece que agora não é o momento para o fazer por causa das polémicas criadas.

Nesta entrevista à Antena1, apesar da opinião da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz ser a favor do registo de interesses para maçons, Montenegro, que aceitou a denominação de maçon, pensa não ser necessário. Não se é mais transparente por isso. E, mais uma vez, não se deve legislar em cima da polémica.

Abre a porta a, no tempo oportuno, mexer na Lei de Imprensa para registo de interesses dos jornalistas, retomando um tema discutido numa reunião da bancada parlamentar. Para já não está em cima da mesa, mas pode vir a estar.

Além da maioria querer o apoio do PS para a fusão/ reetruturação das secretas, Montenegro entende que os socialistas são necessários para a reforma administrativa e da justiça, por exemplo. No entanto, constata que a Direcção do PS está muito pressionada por "ressabiados do anterior governo"

Pela primeira vez um dirigente da maioria entende que os portugueses têm de ser recompensados pelos esforços que estão a fazer. Esta ideia surge na sequência do artigo de Mota Amaral no último Expresso - onde afirma que Portugal está triste e assustado e critica o corte das pensões aos reformados "a quem toda a vida descontou" -  Montenegro diz rever-se no artigo - que é arrasador para o Governo - mas não com as mesmas palavras.

Diz que na relação com o CDS só 1% não corre bem. No entanto, esse 1% dá trabalho.

Assume que se mostrou disponível para a liderança parlamentar.

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