O Presidente do PS foi o entrevistado desta manhã de Maria Flor Pedroso. Pode ouvir na íntegra aqui.
Almeida Santos responsabiliza o PR pela crise, a partir do discurso de posse.
Afirma ter-lhe custado muitíssimo não o ter cumprimentado depois do discurso, coisa que fez pela primeira vez na vida, "nem a Eanes!". Bastava que o PR tivesse perdido meia hora a fazer uma mensagem à AR. Podia não dar em nada, mas este silêncio só pode ser interpretado como se quisesse fazer cair o governo.
Considera Pedro Passos Coelho simpático, reconhece-lhe inteligência, capacidade de comunicação e sensatez, não tem experiência governativa "e isso faz-lhe falta". Lamenta que tenha cedido à tentação do poder. E não percebe porquê.
Almeida Santos conta em entrevista à Antena1 que teve duas conversas com Pedro Passo Coelho, uma delas presenciada por Marcelo Rebelo de Sousa. Recomendou-lhe calma na pressa em chegar ao poder e pediu-lhe para votar o Orçamento. Marcelo concordou.
Também falou com Sócrates: porque não outras medidas? Podia vender os submarinos e ouro em vez de cortar nas pensões. Sócrates explicou-lhe as dificuldades
Surpreendentemente, Almeida Santos considera que não foi erro o PS apoiar Manuel Alegre ao contrário do que diz Mário Soares, porque se corria o risco de Alegre poder vir a criar um partido contra o PS como fez Eanes nos anos 80.
Eleições têm de ser já, o mais rápido possível. É isso que vai dizer ao PR, além de lhe dizer que não gostou do discurso. Se o PSD ganhar as próximas eleições, se quiserem PS no governo, só sem Sócrates. Mas só depois de contados os votos é que se pode decidir.
Se clicar em baixo, ouve tudo:
Almeida Santos responsabiliza o PR pela crise, a partir do discurso de posse.
Afirma ter-lhe custado muitíssimo não o ter cumprimentado depois do discurso, coisa que fez pela primeira vez na vida, "nem a Eanes!". Bastava que o PR tivesse perdido meia hora a fazer uma mensagem à AR. Podia não dar em nada, mas este silêncio só pode ser interpretado como se quisesse fazer cair o governo.
Considera Pedro Passos Coelho simpático, reconhece-lhe inteligência, capacidade de comunicação e sensatez, não tem experiência governativa "e isso faz-lhe falta". Lamenta que tenha cedido à tentação do poder. E não percebe porquê.
Almeida Santos conta em entrevista à Antena1 que teve duas conversas com Pedro Passo Coelho, uma delas presenciada por Marcelo Rebelo de Sousa. Recomendou-lhe calma na pressa em chegar ao poder e pediu-lhe para votar o Orçamento. Marcelo concordou.
Também falou com Sócrates: porque não outras medidas? Podia vender os submarinos e ouro em vez de cortar nas pensões. Sócrates explicou-lhe as dificuldades
Surpreendentemente, Almeida Santos considera que não foi erro o PS apoiar Manuel Alegre ao contrário do que diz Mário Soares, porque se corria o risco de Alegre poder vir a criar um partido contra o PS como fez Eanes nos anos 80.
Eleições têm de ser já, o mais rápido possível. É isso que vai dizer ao PR, além de lhe dizer que não gostou do discurso. Se o PSD ganhar as próximas eleições, se quiserem PS no governo, só sem Sócrates. Mas só depois de contados os votos é que se pode decidir.
Se clicar em baixo, ouve tudo:
* Almeida Santos critica Presidente da Republica
* Almeida Santos sobre Pedro Passos Coelho* Preferia vender os submarinos para não tocar nas pensões
* Critica discurso de posse do PR que o levou a não cumprimentar Cavaco Silva
* Reconhece pouca adesão do PS a Manuel Alegre nas Presidenciais
* Alegre poderia fazer um partido se o PS não o tivesse apoiado
* Coligação com PSD se este vencer eleições ?
* Conversas com Pedro Passos Coelho e que Marcelo ouviu
* Eleições já
* Passos Coelho não tem experiência de governo suficiente
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