A delegação do PSD chega a horas mas tem de esperar que o PS saia. Pedro Passos Coelho e Braga de Macedo vão entrando enquanto Miguel Relvas e Miguel Macedo esperam na rua.
Depois de 45 minutos de reunião, Pedro Passos Coelho afirma que não estão reunidas as condições de confiança para uma nova negociação com o governo, promete que não deixará o país ficar numa situação pantanosa em caso de crise política e garante que não tem sofrido pressões externas para viabilizar o novo PEC. Pouco depois, envia para a Reuters um comunicado a explicar a posição social-democrata.
Paulo Portas, que teve a reunião mais longa da manhã com o Primeiro-Ministro, regista "com serenidade" a "coerência do CDS" e o ruído entre PSD e governo.
É entre o CDS e o Bloco de Esquerda que o governo decide falar aos jornalistas. Jorge Lacão transmite a "profunda preocupação" do PM com o momento político insistindo na possibilidade de demissão do governo. São 12:50 h Peça
A delegação do BE foi a que menos tempo esteve lá dentro. Francisco Louçã não foi sózinho mas só ele apareceu no momento das declarações. Para defender a apresentação de um novo PEC, caso o documento agora em discussão "chumbe" na AR
PAUSA PARA ALMOÇO*
Jerónimo de Sousa atira as responsabilidades de uma crise política para o governo dizendo que o que será avaliado na 4ª feira não é o executivo mas sim o PEC.
Francisco Madeira Lopes dos Verdes considera que o governo parece interessado numa crise política.
* Nesta altura chegam de Bruxelas declarações de Teixeira dos Santos. Aqui e aqui.
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