terça-feira, 22 de março de 2011

Um dia em São Bento

A reunião com o PS está agendada para as 08:30 mas José Sócrates só chega a São Bento meia hora depois, atrasando o início do encontro e fazendo deslizar o seguinte, das 09:30, com o PSD.




A delegação do PSD chega a horas mas tem de esperar que o PS saia. Pedro Passos Coelho e Braga de Macedo vão entrando enquanto Miguel Relvas e Miguel Macedo esperam na rua.














Depois de 45 minutos de reunião, Pedro Passos Coelho afirma que não estão reunidas as condições de confiança para uma nova negociação com o governo, promete que não deixará o país ficar numa situação pantanosa em caso de crise política e garante que não tem sofrido pressões externas para viabilizar o novo PEC. Pouco depois, envia para a Reuters um comunicado a explicar a posição social-democrata.








Paulo Portas, que teve a reunião mais longa da manhã com o Primeiro-Ministro, regista "com serenidade" a "coerência do CDS" e o ruído entre PSD  e governo.









É entre o CDS e o Bloco de Esquerda que o governo decide falar aos jornalistas. Jorge Lacão transmite a "profunda preocupação" do PM com o momento político insistindo na possibilidade de demissão do governo. São 12:50 h  Peça



A delegação do BE foi a que menos tempo esteve lá dentro. Francisco Louçã não foi sózinho mas só ele apareceu no momento das declarações. Para defender a apresentação de um novo PEC, caso o documento agora em discussão "chumbe" na AR







                                                            PAUSA PARA ALMOÇO*





Jerónimo de Sousa atira as responsabilidades de uma crise política para o governo dizendo que o que será avaliado na 4ª feira não é o executivo mas sim o PEC.














* Nesta altura chegam de Bruxelas declarações de Teixeira dos Santos. Aqui e aqui.

                                                          

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