A 1ª Comissão tinha agendadas duas audições ainda por causa das complicações eleitorais de 23 de Janeiro: o ex-Director Geral da Administração Interna, Paulo Machado e o Director da Administração Eleitoral, Jorge Miguéis.
Mas, eis que logo no início da reunião o presidente da comissão, Osvaldo Castro, anuncia a chegada a qualquer momento de novos documentos sobre o caso, enviados pelo Ministro da Administração Interna.
E chegaram... montanhas de relatórios, distribuídos apenas aos deputados. O presidente ainda perguntou aos grupos parlamentares se preferiam adiar as audições e ler primeiro os papéis, mas, com excepção do PS, todos preferiram manter a agenda.
A audição de Paulo Machado começou, mas Osvaldo Castro fez questão de acautelar a sua posição face aos novos documentos.
Estava em causa nestas audições, saber se a Secretária de Estado da Administração Interna tinha ou não tinha tido conhecimento de que os eleitores não estavam a ser notificados das alterações de recenseamento eleitoral. Paulo Machado disse que sim. Jorge Miguéis interrogado por Fernando Negrão relatou outra versão.
Osvaldo Castro usou o dicionário Português-Politiquês para traduzir os termos utilizados.
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